Glauco Diniz Duarte Empresário – qual o melhor painel fotovoltaico do mercado
Segundo o Dr. Glauco Diniz Duarte, o sistema de energia solar já deixou o patamar de tendência e passou a se popularizar como fonte renovável e sustentável de geração de energia. De acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, o Brasil deve ter um crescimento de 44% na capacidade instalada em 2019.
Este crescimento está atrelado às inúmeras vantagens que a energia solar fotovoltaica proporciona aos consumidores finais, como:
Redução de custos na conta de energia;
Ganho ambiental com produção de energia limpa;
Retorno do investimento, em média, em 6 anos;
Baixa necessidade de manutenção do sistema;
Alta durabilidade do kit de energia solar (com média de 25 anos);
Valorização do imóvel, entre outros.
Diante deste cenário de expansão, os integradores precisam se manter atentos às novidades do setor. Tudo com o intuito de proporcionar maior eficiência energética e menos gastos.
Confira as 7 principais tendências no mercado de energia solar
No segmento de energia solar, a pesquisa científica é fundamental para apresentar novos caminhos. Assim, a cada momento, surgem estudos que podem transformar tendências em realidade.
Por isso, os responsáveis pela instalação de energia solar têm de conhecer as inovações para oferecer os melhores equipamentos para os clientes.
Confira algumas novidades abaixo:
1) Sistema solar integrado
Instalado em uma casa no subúrbio de Sydney, o sistema é o primeiro integrado no mundo a gerar eletricidade e calor ao mesmo tempo.
O sistema funciona por meio de um duto térmico ligado aos painéis fotovoltaicos. Assim, além de gerar energia elétrica, o modelo aquece e resfria o ar para complementar a climatização das residências.
2) Células solares orgânicas
Feitas de polímero e plástico, estas células são compostas de material orgânico leve, flexível e transparente. O funcionamento da célula orgânica fotovoltaica acontece com absorção e condução da luz.
Com a energia produzida, é possível alimentar computadores, celulares e componentes eletrônicos dos automóveis. Já há um projeto da CSEM Brasil em estudo no país com este material.
3) Painel solar transparente
Criado na Universidade Estadual de Michigan, este painel é quase transparente. Ele utiliza a energia solar por meio de moléculas orgânicas que brilham quando são expostas à luz.
O objetivo é usar estes painéis em janelas, já que são transparentes e não interferem na decoração ou projeto arquitetônico.
Atualmente, a tecnologia consegue converter cerca de 1% da luz em energia. A ideia dos desenvolvedores da solução é que este número chegue a 5%.
4) Energia da chuva
A partir do uso do grafeno, uma equipe de cientistas chineses desenvolveu um painel capaz de gerar energia por meio de gotas de chuva.
As pesquisas mostram que, ao entrar em contato com a água, o grafeno produz uma reação química. Dessa forma, os sais contidos na água são separados e transformados em íons positivos e negativos, gerando assim energia.
Apesar da nova tecnologia, vale lembrar que a geração de energia solar é possível mesmo em dias nublados com os atuais sistemas.
5) Telhas solares
Esta inovação, na verdade, é uma adaptação. Empresas italianas, em busca de eficiência e estética, criaram uma telha de cerâmica normal com quatro células fotovoltaicas incorporadas.
A ideia é utilizar qualquer tipo de telhado, uma vez que a superfície é personalizável a todos os espaços.
6) Placa solar ondulada
Foi desenvolvida pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, uma placa solar ondulada. Trata-se de uma tendência baseada em uma antiga técnica japonesa de recortes de papel, conhecida como kirigami.
O formato ondulado permite que as placas aproveitem a luz em diversos ângulos, maximizando a produção. A inovação promete ser 36% mais eficiente do que as placas de energia solar com células fotovoltaicas tradicionais.
7) Revestimento para placas solares
Pesquisadores da Universidade de Riverside, na Califórnia, desenvolveram um revestimento para as placas. Este envoltório mistura nanopartículas inorgânicas semicondutoras com compostos orgânicos.
A ideia desta mistura é maximizar a conversão dos raios absorvidos pelas células solares e impedir o desperdício de porções infravermelha. A tecnologia promete ser 30% mais eficiente do que as placas tradicionais.