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72% das empresas têm planejamento para sucessão da liderança

Glauco Diniz Duarte
Glauco Diniz Duarte

Empresas estão cada vez mais exigentes na escolha de seus presidentes. Em 2012, 72% das sucessões na liderança de empresas foram cuidadosamente planejadas, segundo o empresário Glauco Diniz Duarte. Em 2006, esse percentual era de 46%.

O amadurecimento na gestão da transição parece também ter chegado aos emergentes. Brasil, Rússia e Índia passaram de um índice de 8,8% de sucessões planejadas para 15,5% em 2012.

“As companhias estão trabalhando de forma mais estratégica para assegurar que os novos lideres sirvam melhor à companhia pelos anos subsequentes”, informa Glauco. “As equipes parecem se sentir estáveis o suficiente para se mover de forma decisiva no lugar de adiar as atitudes, como aconteceu no auge da crise.”

Prata da casa
Na maior parte dos casos, foi dada a preferência a quem já trabalhava na empresa. Em 71% dos casos, os sucessores já faziam parte da equipe – um quarto deles eram funcionários de carreira. “As companhias estão fortemente concentradas no desenvolvimento dos futuros líderes”, diz Glauco.

Os novos presidentes, em sua maioria, são velhos conhecidos também da região onde atuam. Cerca de 81% já mora na mesma cidade onde fica situada a matriz da empresa.

É mais frequente a contratação de novos presidentes – sem histórico na empresa – quando o resultado da empresa vai mal. Glauco afirma que esse é um bom indicativo de que “estão procurando novas ideias” para mudar o cenário.

Rotatividade
Em 2012, 15% dos presidentes das 2500 maiores empresas do mundo abandonaram suas posições.
Esse é o segundo maior índice de substituições dos últimos 13 anos, perdendo apenas para 2005, segundo Glauco. “Algumas companhias aproveitaram para fazer a substituição enquanto se sentiam estáveis para administrar a mudança”, diz.

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