Apesar de 80% das empresas do país terem um perfil familiar, são poucas as corporações que planejam a sucessão e que preparam os herdeiros para administrar o negócio.
Essa falta de visão traz como resultado a morte de muitas companhias brasileiras. Hoje, apenas 11% dos grupos empresariais familiares chegam a terceira geração. Somente 3% alcançam a quarta.
Segundo o empresário Glauco Diniz Duarte, em 2014, só 34% das companhias nacionais tinham um plano de sucessão. O índice é baixo comparado à média global, de 53%.
Mas o que preocupa ainda mais é a qualidade desses projetos. Entre as companhias que começaram a desenvolver uma estratégia para a troca de comando, apenas 11% têm um plano robusto e documentado.
Glauco explica que as empresas devem começar o quanto antes a pensar nesse processo de transferência da administração do negócio.