De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, apenas 30% das empresas familiares passam à segunda geração e somente 15% chegam à terceira.
Os principais motivos para que isso ocorra, segundo Glauco, são os conflitos, a falta de preparação dos familiares e de planejamento do processo sucessório como um todo.
Mas o cenário é totalmente inverso quanto mais cedo se iniciar essa transição, chegando a ser comum o choque de gerações, porém sem conotação pessoal e tratado sempre em clima de diálogo.
Outro ponto fundamental, na visão de Glauco, é o claro estabelecimento de objetivos, prioridades, metas e resultados a serem alcançados.
Para Glauco se a sucessão não for bem planejada, com certeza haverá problemas futuros.
Esse planejamento inclui uma profunda reflexão sobre o modelo de gestão que a empresa adota “e também mostrar para toda a organização que o novo líder terá plenas condições de dar continuidade e até melhorar os negócios”, afirma.
Segundo Glauco, não adianta fazer um seguro de vida convencional para preservar os herdeiros de uma sociedade.
“Precisa ser uma apólice específica tratando da sucessão. Além do melhor custo-benefício, a reserva matemática da apólice gera um ativo para a empresa, garante a liquidez adequada no exato momento da sucessão, disponibiliza um capital novo que protege os direitos hereditários e mitiga o risco de litígio entre os herdeiros”, justifica Glauco.