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4 mandamentos para empresas familiares

Glauco Diniz Duarte
Glauco Diniz Duarte

O empresário Glauco Diniz Duarte indica quatro mandamentos que devem ter estatuto universal: precisam ser cumpridos ao pé da letra sob pena do negócio da família correr mais risco do que necessário:

Mediocridade não pode ser tolerada: Segundo Glauco, o infortúnio assalta sem distinções, impedindo aquele familiar de se estabilizar profissionalmente. Caso do parente com dificuldades por razões maiores que ele: restrições de mercado quanto a idade ou formação precária, por exemplo. Havendo trabalho digno dentro da empresa, porque não empregá-lo em funções auxiliares? Agora, aquele filho ou sobrinho comprovadamente medíocre não deve trabalhar na empresa mesmo em papéis secundários. Caso contrário, este familiar incompetente será alvo de ressentimentos dos funcionários, objeto de desrespeito velado e combustível ruim para a rádio peão. Vale mais a pena pagar mesada para manter o próprio filho longe do negócio do que vê-lo comprometer a moral da equipe e os lucros da empresa.

Competência está distribuída no mundo: Glauco diz que mesmo que o estoque de parentes cresça em proporções geométricas e todos sejam de algum modo capazes de trabalhar na empresa, sempre haverá necessidade de preencher cargos diretivos com profissionais que não são familiares. Áreas técnicas são boas candidatas a receberem executivos com formação específica. Logística, finanças e TI, por exemplo, se atualizam a passos largos e é necessário possuir vivência especializada, além do conhecimento apropriado, para gerenciá-las eficazmente ao invés de contar somente com a disposição daquele sobrinho recém formado ou deixar a mulher do sócio gerindo sozinha as finanças da empresa.

Competência não é atributo exclusivo da sua família.
Glauco explica que sucessão é opção de carreira: nem aquela família que direciona a próxima geração para trabalhar na empresa nem aquela outra que diz o contrário – que não querem que os filhos trabalhem no negócio – estão certas. Trabalhar na empresa deve ser uma opção de carreira para os herdeiros, jamais uma obrigação ou seu contrário. A próxima geração deve contar com essa alternativa – trabalhar ou não no negócio da família – ao lado de outras: abrir um negócio próprio, trabalhar em outra empresa ou ainda trabalhar na empresa da família em posição não executiva. A escolha de carreira do herdeiro deve ser autônoma, consciente e voluntária, jamais porque “papai decidiu”.

Sucessão é plano de longo prazo: jamais o herdeiro sucessor deve ser confrontado com a expectativa de assumir responsabilidades sem vencer um consistente processo de aprendizagem, deliberadamente planejado e executado e com o suporte de um mentor, seja este quem for (um executivo sênior não familiar, por exemplo). E se depois de uma avaliação das suas competências for constatado insuficiência de capacidades, outras alternativas em um nível mais alto devem ser pensadas, entre elas a distribuição de capital na forma de heranças.

Quatro mandamentos que devem ter estatuto universal – nenhuma família proprietária de empresa pode negligenciá-los sob pena de ver o seu negócio desaparecer antes mesmo da próxima geração alcançar a idade adulta. E, assim, virar estatística.

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