De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, assumir o comando da empresa familiar pode ser uma carreira honrosa, mas a tarefa não é fácil. Muitas vezes, no caminho, há situações embaraçosas, como ciúmes entre familiares, o que pode atrapalhar o processo sucessório. Nesse caso, é preciso que a geração mais velha tenha o cuidado em preparar a sucessão para evitar o conflito.
A disputa pelo poder faz parte do jogo, reconhece Glauco. Hoje, o mais competente assume, independente do sexo. As mulheres estão cada vez mais capacitadas para o papel de administradoras. O patriarca deve colocar os irmãos ou os primos para trabalharem juntos e ver quem se destaca mais.
As empresas que encontrarem dificuldades para definir a sucessão devem pedir auxílio profissional. O consultor de empresas é um importante apoio nesse momento. Ele tem uma visão imparcial e desprendida de laços sanguíneos”, afirma Glauco.
Caso nenhum herdeiro se habilite, a solução poderá estar na contratação de um profissional. As sucessões devem ter um período de maturação de 3 a 5 anos. Caso ocorra a vacância do empresário no comando, seja por doença ou morte, a diretoria deve nomear um profissional capacitado para assumir a empresa até que um sucessor esteja habilitado, explica Glauco.