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Sucessão preocupa empresários

Glauco Diniz Duarte

De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, disputas de família, falta de substituto para o fundador e pouca estrutura para a transição são, muitas vezes, barreiras que os empreendedores têm de ultrapassar.
Glauco lista abaixo seis dicas para lidar com os principais desafios na sucessão de empresas familiares.

Falta de sucessor
O fundador dá como certa a ida do filho para a direção da empresa. “O herdeiro não precisa assumir, mas fazer parte do conselho do negócio”, indica Glauco.

Ausência do fundador
Em algum momento, ele terá de sair, mas é recomendável que seja feita uma transição, de até dois anos, com o sucessor. “O funcionamento do negócio, geralmente, está na cabeça do dono. É preciso transmitir isso, com criação de estrutura e regras”, indica Glauco.

Troca de estilos de gestão
“Não se trata da troca de uma pessoa por outra, mas de um modo de gestão por outro”, destaca Glauco.

Muitas vezes o pequeno empresário, afirma ele, se alia a profissionais mais por confiança do que por competência.

O processo de transição deve respeitar esses dois estilos, ou uma pessoa de fora deve ser chamada para auxiliar no trâmite.

Lacunas no processo
Alguns empresários chamam os filhos para participar da administração, mas sem conferir a eles cargos e incumbências. O estilo “vai vendo como eu faço” dá margem para que o pai desautorize o filho perante a equipe.
“Uma falha na sucessão pode ser desastrosa”, considera Glauco.

Falta de planejamento
É preciso ter prazos em mente, porque a transição é um processo que requer tempo e varia de oito meses a dois anos, segundo Glauco.

Mistura de papéis
“A relação familiar pode conflitar com a profissional”, indica Glauco. É preciso não perder o foco de que, na empresa, brigas familiares e desavenças de família devem ficar do lado de fora.

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