De acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE), cada brasileiro trabalha em média 11 horas por mês para pagar sua conta de luz. É um peso e tanto no orçamento. A boa notícia é que essa conta pode ser reduzida com a instalação de painéis solares fotovoltaicos. De acordo com especialistas, o consumidor começa a sentir a diferença já no primeiro mês após o sistema fotovoltaico entrar em operação. Já o retorno sobre o investimento feito nos equipamentos costuma vir em cerca de cinco anos.
Além de reduzir a conta com as placas solares, o consumidor contribui diretamente com o meio ambiente, já que passa a gerar sua própria energia. Mas o que acontece com a sua fatura de luz com o sistema em funcionamento, você sabe? O relógio do consumidor já começa a registrar a energia, que é transmitida para a rede. Quando isso acontece, aquela unidade consumidora gera créditos, que são usados à medida do seu consumo. Se a pessoa produz exatamente o que consome internamente, a regra é outra. A pessoa não precisa consumir energia que vem da rede, só do seu sistema fotovoltaico. É nesses casos que a redução já é sentida na fatura de luz, pagando a taxa mínima da concessionária, que independe do consumo.
Vamos a um exemplo. Supomos que você tenha gerado, por meio das placas solares, 300 kWh e consuma 400 kWh no mês. Assim, você terá que pagar à concessionária os 100 KW/h que consumiu a mais, concorda? Mas se o sistema produziu 300 kWh e utilizou a mesma quantidade, você terá consumido exatamente a energia gerada pela sua residência. Esse é o objetivo da maioria das pessoas. No entanto, existe a taxa básica a ser paga para a concessionária, mesmo que você tenha um saldo positivo de crédito.
Saiba como funciona esse sistema na prática
Seu relógio de luz convencional deve ser substituído por um bidirecional, que mede entrada e saída de energia;
A energia solar é captada pelas placas e o inversor que transforma a corrente contínua (CC) em corrente alternada (CA);
A energia produzida vai para a rede, onde é transformada em crédito de energia pela concessionária. Esse crédito pode ser utilizado para ligar qualquer aparelho na casa;
Para se chegar a isso, é preciso fazer a escolha do sistema adequado para sua residência ou escritório. Para cada concessionária existe um projeto adequado específico para atender às suas especificações. Nesse sentido, o cliente precisa entrar em contato com um profissional chamado integrador. Ele é o técnico responsável por verificar a viabilidade de instalação do sistema fotovoltaico e dimensionar o projeto.
Segundo especialistas da NHS, o inversor é o principal parâmetro de dimensionamento. Esse equipamento é tido como o coração da energia solar. Pois, é ele que transforma a energia gerada pelos painéis, de corrente contínua (CC) para corrente alternada (CA), que é a usada dentro de casa.
O inversor tem uma potência de entrada e outra de saída. A potência que caracteriza um inversor é a potência de saída pois ela limita a quantidade de energia produzida. Essa é a potência máxima que você deve observar para instalar em sua casa. Vamos a um exemplo 5 painéis solares de 300 Wp, o gerador terá uma potência de entrada de 65 kWp. Logo, o inversor que deve ser utilizado é o de 1500 W, por isso suporta 30% a mais da potência. Por isso, é importante a orientação técnica como primeira medida.