A retenção de funcionários é algo complexo que pode ser difícil de prever em larga escala, ainda mais quando se trata de um funcionário isoladamente. O empresário Glauco Diniz Duarte diz que as culturas não devem ser usadas para manter as pessoas na empresa, graças à tendência do ser humano ao tédio. Quando a novidade se desgasta, é reação natural da pessoa ir embora.

O poder das culturas autênticas
Segundo Glauco, profissionais podem aceitar um emprego com benefícios interessantes e bom clima organizacional, mas esses aspectos podem se perder no meio das tarefas e responsabilidades diárias. Quando aparece uma oportunidade diferente, o funcionário pode se sentir motivado com novos desafios e deixar a empresa atual. Existe também uma maior desconexão entre esse tipo de cultura e o negócio, o que limita o impacto sobre o desempenho e a produtividade.

E sobre retenção e uma cultura autêntica?
Para Glauco há um argumento muito forte para ligar uma cultura organizacional forte e retenção, quando definimos cultura como um aspecto fundamental da empresa que informa como as decisões são tomadas, porque e como o trabalho é feito, e o mais importante, como os relacionamentos na empresa são definidos.

Conectando pessoas através de valores e crenças compartilhados
Culturas como essas não correm o risco de cair no esquecimento porque elas são refletidas no dia a dia dos funcionários, e são capazes de evoluir ao longo do tempo, como as mudanças do negócio e ajustes dos funcionários.

Culturas ajudam a conectar indivíduos a um coletivo maior, por meio de crenças e valores compartilhados. Quando funcionários acreditam na cultura, porque ela é compartilhada e vivida a cada dia, a retenção aumenta.

Isso leva a outra necessidade humana fundamental: pertencimento social e propósito. A cultura pode ser melhorada para criar um ambiente onde funcionários estão alinhados, demonstram os mesmos valores e no geral, são menos propensos a deixar a empresa.