De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, a cultura organizacional precisa ser respeitada e tem que figurar no topo da lista, não é a empresa que deve se adequar a mim, mas eu que preciso adequar a empresa.
Ser integro e ter empatia são dois componentes do caráter, são essenciais para que o líder saiba dar ordens, não para liderar e, o executivo sendo integro, defendera os valores da empresa, bem como, saberá se comunicar e se conectar emocionalmente com a população organizacional, em todos os níveis hierárquicos.
Um líder só é seguido pelas pessoas que acreditam nele.
Segundo Glauco, a literatura que versa sobre gestão empresarial admite que um líder se forma aos poucos, muitas vezes dentro da empresa, visualizando e se fortificando através da convivência com o seu atual líder.
Assim em uma sucessão empresarial, destaca Glauco, quando o líder antigo falece ou abandona o posto o novo líder terá que dar seguimento ao desenvolvimento da organização, fazendo surgirem os mesmos resultados positivos ou até mesmo resolvendo possíveis problemas que ficaram pendentes.
Glauco explica que a sucessão é formada por múltiplos fatores, não sendo considerado um evento único, onde um líder antigo se aposenta passando a responsabilidade para um líder novo que deverá por sua vez estar devidamente preparado e treinado para assumir a nova posição.
O processo de sucessão empresarial acontece desde muito cedo dentro do cenário das empresas familiares, por exemplo, permanecendo no decorrer do amadurecimento e do envelhecimento das gerações.
Para Glauco a sucessão leva algum tempo, mesmo em casos inesperados (como por exemplo: doença súbita, evento dramático), onde existe necessidade de mudanças repentinas nos papéis dos indivíduos.
Glauco diz que o processo sucessório pode ser entendido como sendo verdadeiramente complexo.
Isto se justifica através do fato de familiares e o próprio fundador empresarial evitarem se deparar com o conceito da morte do fundador, especialmente quando este representa um individuo muito respeitado, amado ou temido, mantendo-se dessa forma, algo como se fosse uma “conspiração do silêncio”.
Glauco diz que o advento da sucessão empresarial é o momento de maior tensão para a empresa. É o teste definitivo para sua continuidade no mercado e a linha tênue entre a manutenção de uma história de sucesso ou início de uma problemática.
A confusão mais comum fica por conta do entendimento do que seja a profissionalização na gestão. Esta não requer necessariamente, agentes externos. Os sucessores naturais se bem preparados, podem ser os profissionais do futuro da corporação.