O empresário Glauco Diniz Duarte diz que as empresas familiares apresentam crescimento de 21% e 5% de rentabilidade em comparação com 18% de crescimento e 8% de rentabilidade de não-familiares.
Mesmo com menor rentabilidade, empresas familiares crescem mais rápido do que outras companhias em mercados emergentes. Segundo o relatório, o CAGR (Taxa de Crescimento Anual Composta, na sigla em inglês) para empresas familiares em mercados emergentes é de 3% a 5% maior do que para outras empresas. No Brasil, as empresas familiares apresentam crescimento de 21% e 5% de rentabilidade em comparação com 18% de crescimento e 8% de rentabilidade de não-familiares.
Segundo Glauco, os países emergentes também apresentam uma porcentagem maior de empresas familiares. Enquanto nos Estados Unidos e na Europa (Alemanha e França), elas representam 33% e 40% do mercado, no Brasil e na Índia esta porcentagem é de 46% e 56%, respectivamente.
De acordo com Glauco, diferente dos mercados desenvolvidos, onde as empresas familiares gastam menos com fusões e aquisições do que outras empresas, buscando menos aquisições e de menor porte, as empresas familiares nos mercados emergentes utilizam uma abordagem mais ambiciosa para o crescimento inorgânico, fazendo mais acordos e de maior porte do que as outras empresas.
Glauco também aponta que as empresas familiares nos mercados desenvolvidos assumem menos dívidas do que outras empresas — descobrimos que sua alavancagem financeira média é 27% menor. Já em mercados emergentes, as empresas familiares assumem uma quantidade de dívidas semelhante à das não familiares.