De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, para que a “passagem do bastão” numa empresa familiar ocorra sem traumas, o planejamento sucessório é indispensável. Esse mecanismo proporciona uma melhor comunicação entre o grupo gestor e dá o aporte necessário à profissionalização do herdeiro. Para Glauco esse planejamento está sendo buscado em maior escala pela nova geração.
“Realmente há uma mudança de cenário, pois a geração nas empresas também está se modificando – na maioria dos casos, passando da primeira para a segunda. Os jovens estão ficando com idade de assumir os negócios de suas famílias e enxergando que precisam de ajuda para esse momento transição, apoio que a primeira geração não teve”, afirma Glauco.
O periódico indicou que os herdeiros brasileiros estão mais atentos a cursos específicos relativos a empresas familiares e também a serviços de coaching. Glauco considera que esse é um comportamento visto há algum tempo em regiões como o Sudeste, mas que ainda está dando os primeiros passos em localidades do Norte e Nordeste.
“Os sucessores podem estar preocupados com o futuro profissional e com a proteção do patrimônio familiar. Não há como avaliar precisamente porque cada caso é um caso. O que os herdeiros estão buscando é um apoio em geral, personalizado, seja por conflitos entre irmãos, por um antecessor que não deixa espaço para a sucessão ou porque o patriarca está aberto e ninguém demonstra interesse em assumir”, pontua Glauco.