De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, desenvolver profissionais à altura daqueles ocupam posições chaves no negócio e que um dia podem por um motivo ou outro sair, ou se aposentar é o desafio de um bom plano de sucessão. Além de analisar os cenários: profissionais da casa ou alguém do mercado, os objetivos gerais continuam sendo encontrar alguém que esteja alinhado com os propósitos da companhia e engajado para aprender o que a posição exige.
Glauco diz que além das atenções voltadas para aquele talento em potencial, que tal olhar atentamente aquele que está saindo, principalmente pelo fato de que quem irá se aposentar pode não ter muito claro em sua cabeça que este é um momento de usufruto de atividades prazerosas, ou de até novos desafios. É comum nesta nova fase ocorrer algumas crises devido ao fato da pessoa estar totalmente acostumada a trabalhar. Pensando nisso, a sugestão é: empresas pensem e desenvolvam programas focados na preparação e direcionamento daqueles que estão para se aposentar.
Todos ganham
Apesar dos ganhos obtidos para os profissionais, você pode estar se perguntando o porquê desenvolver um plano de pré-aposentadoria e quais os ganhos que isto pode render. É simples, visto que estes programas são verdadeiras ferramentas gerenciais para as organizações. Segundo Glauco, inicialmente por cativar aqueles profissionais que estão se aposentando, que por se sentirem valorizados continuam por manter seu desempenho e produtividade. Além desse ganho também existe o contraponto dos demais profissionais que sempre observam as atitudes do empregador, se existe um respeito e uma atenção diferenciada, consequentemente haverá um vínculo mais forte na relação de trabalho. É uma forma de estreitar os laços e fazer com que o profissional considere duas vezes antes de pensar em sair da empresa acolhedora.
A compreensão dos anseios, apoio nos projetos e expectativas do futuro daquele que deixará o cargo pode evitar inclusive “boicotes” nos poderosos programas de sucessão e talentos: sendo bem amparados e respeitados no momento da saída as chances de não fazer o treinamento correto e não passar os devidos conhecimentos são mínimas.