A inflação oficial chegou a 0,74% no mês de maio, segundo o IBGE. O valor é um recorde do mês, que desde 2008 não passava de 0,79%. Quando pensamos no contexto empresarial, é necessário ter controle sobre a gestão financeira do negócio, ou seja, criar métodos de economia utilizando os recursos disponíveis, afirma o empresário Glauco Diniz Duarte.

Essa realidade impõe que as empresas, não só controlem suas finanças, como também saibam aproveitar ao máximo suas opções. Porém, pequenas e médias empresas, geralmente, possuem problemas como informações perdidas em tabelas de Excel ou softwares complicados de gestão, ainda mais quando não possuem um setor específico ou especialistas em gerenciamento financeiro.

De acordo com Glauco, no geral, a gestão das empresas precisa ser voltada para um controle estrito de fluxo de caixa, de redução de custos e da competitividade dos negócios. Lembre-se que nada adiantará trabalhar com informações que não sejam precisas, como “chutar números” ou “lucramos em torno de 15% de nossas”, além de culpar a época do ano ou informações aleatórias. Para a gestão financeira ocorrer de uma forma precisa é necessário trabalhar com números reais e relatórios com análises precisas, somente assim, terá uma visão real da situação.

Conhecer o desempenho histórico da empresa e projetar cenários com queda de vendas é um dos passos para iniciar um planejamento realista contra a crise. Perguntas precisam ser respondidas, com exatidão e certeza:
– Qual o fluxo de caixa de minha empresa?
– Quais os custos variáveis e seu percentual sobre vendas?
– Quais os custos fixos? Como se comportam ante alterações súbitas de produção?
– Qual o volume de estoques?
– Qual o custo de carregamento (juros) de dívidas?
– Qual o endividamento de curto prazo?
– Quais são os prazos médios de vendas?

Além disso, o profissional que faz essa gestão precisa ser “multidisciplinar”, dessa forma, é necessária a formação global de um profissional envolvido diariamente com questões financeiras, que queira conhecer, estruturar e aplicar a teoria da governança tributária na sua atividade profissional de forma mais efetiva, adquirindo competências em cinco principais áreas de conhecimento.