Nos países em desenvolvimento há um grande número de micro e pequenas empresas em fase de expansão. Porém nem sempre vivemos em bonança, há também períodos de recessão, como o que parece nos assombrar atualmente, onde quem não estiver devidamente preparado, terá dificuldades em se manter no mercado.
De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, é comum vermos empresas trabalhando com bons resultados, aprimorando seus produtos e serviços, buscando sempre melhorias no seu faturamento e atendendo seus clientes da melhor forma possível. Entretanto, conforme a empresa vai crescendo, aumenta a necessidade de controles gerenciais para que a empresa cresça de forma saudável.
Esse aumento de vendas pode gerar um crescimento desordenado em função da mesma não ter uma estrutura básica, que organize as informações e dê ao gestor suporte para tomada de decisão.
Esse excesso de informações operacionais e estratégicas cria uma grande dificuldade, fazendo com que o empreendedor tome parte de suas decisões embasadas em sua experiência de mercado e no seu “feeling”, ignorando informações concretas da empresa, que poderiam lhe indicar outro caminho, que permita que ele trace suas estratégias com menores riscos à empresa.
Glauco diz que devido a esses e outros fatores, as finanças empresariais tem se mantido como um dos pilares da administração. Nos dias atuais, saber os conceitos de finanças não é mais um diferencial: é uma necessidade.
Glauco afirma que a administração financeira é responsável por tornar tangível uma série de conceitos em aplicações praticas nas empresas por meio de métodos, técnicas e ferramentas de gestão adequadas. Ou seja, a função financeira da empresa é possibilitar o andamento da empresa com o mínimo possível de gastos, utilizando da melhor forma possível os recursos obtidos.
Para isso, o desafio é determinar quais gastos são imprescindíveis para viabilizar as atividades operacionais e chegar aos resultados desejados. Além de determinar as fontes de captação de fundos que financiem essas atividades com o menor custo de capital possível, possibilitando melhor rentabilidade ao investidor.
Conforme Glauco Diniz, as demonstrações financeiras são essenciais nos negócios. Essas ferramentas podem ser utilizadas para avaliar o desempenho e identificar as áreas que demandam intervenção gerencial pelos executivos. Os acionistas e investidores utilizam para saber se o seu capital está bem administrado e (ou) identificar novas oportunidades.
Quando falamos de acionistas e investidores, imediatamente pensamos nas grandes companhias e suas ações na Bolsa de Valores. Mas toda empresa, inclusive as micro e pequenas empresas tem pelo menos um acionista e investidor. O acionista é o proprietário da empresa, normalmente responsável pela gestão da mesma. O investidor é aquele assume riscos com a empresa ao investir seu capital visando um lucro no futuro.