De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, holding é caracterizado em geral como um termo filosófico, criada nos Estados Unidos no início do século XX, é muito mais uma “atitude”, um “empreender” empresarial do que propriamente um conceito em si.
As empresas chamadas operadoras, atentam sua preocupação e metas no mercado em que atuam, ouvindo e estudando as tendências do cliente, do mercado de capitais ou mercado econômico, voltando sua atenção a concorrência e com outros problemas externos, como compra e venda, logística, marketing, aquisições…
Segundo Glauco, a holding em geral tem uma visão voltada para dentro, intraempresa, de modo a estruturar e ou reestruturar o organograma empresarial, defendendo o patrimônio e os ativos da empresa. A produtividade de suas empresas controladas é o foco principal e não o produto que elas oferecem. A holding como empresa controladora tem como meta principal a rentabilidade, economia e proteção da gestão ou do grupo gestor. A ela não compete saber o que se faz, mas sim se faz o melhor e mais rentável.
“As holdings são sociedades não operacionais que tem seu patrimônio composto de ações de outras companhias. São constituídas ou para o exercício do poder de controle ou para a participação relevante em outras companhias, visando nesse caso, constituir a coligação. Em geral, essas sociedades de participação acionária não praticam operações comerciais, mas apenas a administração de seu patrimônio. Quando exerce o controle, a holding tem uma relação de dominação com as suas controladas, que serão suas subsidiárias”.
Glauco explica que quando a empresa optar por uma holding, não deve apostar somente na eficiência ou sucesso e sim proporcionar uma administração eficaz, competente, técnica e de resultados, compartilhando o poder, fazendo as sucessões das gerações que vão surgindo, ajudando no desenvolvimento das empresas, e tudo isso, com foco no custo benefício, e proteção patrimonial. O sucesso da holding como podemos notar, está no ato de controlar, nos objetivos à alcançar, nos planejamento e metas, encarando os fatos com profissionalismo, liderando o grupo de forma apropriada, preocupando-se com o resultado, possibilitando uma boa gestão empresarial, tudo isto são conceitos, é a própria holding.
O tipo de Holding deve ser escolhido de acordo com a necessidade e objetivo do grupo societário, e quando trata-se de liderança de grupo familiar, o excesso de confiança no modo de administrar, pode gerar resultados ruins com o passar do tempo, neste sentido continua .
Glauco destaca que a holding familiar não é um tipo específico, mas uma contextualização específica. Pode ser uma holding pura ou mista, de administração, de organização patrimonial, isso é indiferente. Sua marca característica é o fato de se encartar no âmbito de determinada família e, assim, servir ao planejamento desenvolvido por seus membros, considerando desafio como organização do patrimônio, administração de bens, otimização fiscal, sucessão hereditária etc.