De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, quando há planejamento e o patrimônio cria um vínculo societário entre as gerações seguintes, as empresas familiares apresentam e desenvolvem a visão de longo prazo de seus fundadores e herdeiros, oferecendo condições para a prosperidade e êxito do negócio. No entanto, uma das principais causas do desaparecimento de empresas no mundo são os conflitos familiares não contemplados neste plano.
Segundo Glauco, as emoções podem atuar como um ativo quando se traduzem em motivação, mas podem agir como freio quando se convertem em disputas ou desavenças. Dessa forma, para que o problema evite prejuízos de várias ordens, é ideal que as questões emocionais sejam tratadas de forma transparente e preventiva.
Glauco explica que o despreparo psicológico de herdeiros que em algum momento assumem cargos importantes na empresa pode ser fatal para o futuro dos negócios. Por isso é indicado que o planejamento sucessório também seja acompanhado por profissionais qualificados para avaliar o contexto cultural e emocional da família no ambiente empresarial e propor soluções para minimizar este conflitos.
Além da qualificação profissional e aptidão, é importante que características psicológicas sejam trabalhadas e desenvolvidas de maneira coordenada neste processo. Relacionamentos e condutas harmônicas entre sócios e funcionários garantem que o foco da empresa seja direcionado para o crescimento sustentável e lucrativo do negócio, preservando o patrimônio e evitando a deterioração das relações familiares.