De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, para que o negócio familiar não se perca em meio à passagem de gestão, a sucessão familiar é tema que precisa ser planejado o quanto antes, de preferência quando nascem os herdeiros.
A preocupação com a sucessão familiar tem suas razões de ser. Glauco diz que apenas 33% das empresas sobrevivem na passagem da primeira para a segunda geração. Para a terceira geração, o número cai para entre 14% e 17%. Por fim, a taxa de sobrevivência se resume a apenas 4% das empresas na transição para a quarta geração, aponta o levantamento.
Não existe um modelo único ou regras determinadas para implementar o processo sucessório em empresas familiares. Cada uma tem de escolher seu modo de acordo com o perfil, o ramo do negócio, o tipo de família, desde que tudo esteja alinhado aos interesses maiores da corporação.
Há aquelas em que existe a preparação do sucessor para o cargo de gestão, outras preparam o herdeiro para ocupar uma cadeira no conselho de administração, outras contratam profissionais de fora e ainda há as que transferem o poder por afinidade entre os sucessores.