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GLAUCO DINIZ DUARTE

GLAUCO DINIZ DUARTE – Grande

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GLAUCO DINIZ DUARTE – Mato Grosso tem grande potencial para geração de energia limpa

Mato Grosso é rico em fontes para a geração de energia limpa, entre elas a hidráulica, biomassa e solar. Contudo, ainda esbarra em dificuldades de mercado para ampliar a produção. No último Balanço Energético de Mato Grosso, apresentado pelo governo do Estado, que analisa a evolução da produção energética de 2009 a 2014, foi apurado o potencial de geração energética existente.

Segundo o coordenador da pesquisa, o professor doutor, Ivo Leandro Dorileo, que é coordenador do Núcleo Interdisciplinar de Estudos em Planejamento Energético da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), o Estado produz 100% de energia renovável, que é a proveniente de recursos naturais, como a hidráulica e biomassa, a partir da cana-de-açúcar. No entanto, o potencial existente ainda é pouco explorado.

“Do nosso potencial de geração de energia hidráulica usamos apenas 15%, gerando o equivalente a 3 mil megawatts (MW), ou seja, ainda temos 85% disponíveis para gerar até 21 mil MW”. Assim como o potencial hídrico, o Estado também teria capacidade para gerar energia a partir da biomassa, que hoje já é utilizada, mas apenas em 20% de capacidade total.

“Do nosso potencial de geração de energia com biomassa a partir da madeira não utilizamos nada para fins energéticos. E a madeira tem o dobro de potencial da cana-de-açúcar. Resíduos de madeira estão sendo perdidos, sem aplicação, e poderiam ser usados nas usinas para gerar energia”, destaca Ivo Dorileo. “Do resíduo de cascas de arroz, desperdiçamos quase 120 mil toneladas por ano”.

Mato Grosso também possui grande potencial para geração de energia solar. O calor, que faz parte do dia a dia dos cuiabanos, por exemplo, poderia ser aproveitado para gerar energia, mas fatores como custo de instalação ainda interferem no sistema. “Para cada m2, o Estado pode gerar 5,7 kW por hora em energia elétrica. Isto sem falar do potencial para geração de aquecimento”.

No entanto, para utilizar todo o potencial de geração energética proveniente de fontes limpas, ainda é necessário investir em incentivos, políticas públicas, pesquisas e inovação tecnológica para desenvolvimento e utilização de fontes limpas e melhorar as condições de financiamento para o investimento, destaca o professor.

O vice-presidente do Sindicado das Indústrias de Energia de Mato Grosso (Sindenergia/MT), Eduardo Leite de Barros Oliveira, destaca que o potencial das demais fontes de energia limpa ainda é pouco explorado, devido às dificuldades que o setor enfrenta para a instalação de geradoras. “Hoje demora de 10 a 12 anos para aprovar uma hidrelétrica por causa da legislação ambiental”, ressalta. “Enfrentamos diversas dificuldades. Além disso, os investimentos estão retraídos. Em virtude da crise econômica, os empresários já não estão investindo. E ao investir preferem fontes de retorno mais alto, como as hidrelétricas, já que a biomassa, por exemplo, tem retorno de investimento mais longo”.

Apesar das dificuldades do setor em Mato Grosso, existem segmentos interessados na geração de energia por meio de fontes limpas no país, visando segmentos pouco explorados, como o ambiente de contratação livre. No Estado, segundo Dorileo, a energia produzida integra o ambiente livre de energia por meio do Sistema Interligado Nacional (SIN), mas também há consumidores que já contratam o serviço de forma direta com as produtoras de energia, como as hidrelétricas.

O mercado brasileiro é dividido em Ambiente de Contratação Regulada (ACR) e Ambiente de Contratação Livre (ACL). Consumidores do ambiente cativo (ACR) são os compradores de energia das concessionárias de distribuição, que pagam a fatura mensal de consumo de energia. Já os consumidores do mercado livre compram energia diretamente dos geradores ou comercializadores, que têm condições como preço, volume e prazo, negociadas.

Pesquisa realizada por uma empresa de geração e comercialização de eletricidade de São Paulo, a FDR Energia, aponta que Mato Grosso ocupa a 2ª posição entre os estados do país com maior atratividade para utilização de energia proveniente de fontes limpas no mercado livre. Para alcançar o resultado, a pesquisa considera a relação custo/ benefício para a contratação deste tipo de energia no mercado livre pelo cliente “especial”, que nada mais é que uma pessoa jurídica que possua uma demanda contratada entre 500 kW e 3 mil kW, o que gera uma fatura de cerca de R$ 60 mil por mês. Dentro dessas características, o consumidor pode migrar para o mercado livre e contratar energia elétrica de fonte geradora, proveniente de matriz incentivada.

De acordo com o coordenador da pesquisa, Erick Azevedo, que é sócio-diretor da empresa e doutor em Planejamento e Sistemas Energéticos pela Universidade de Campinas (Unicamp), o Brasil completa 20 anos de desregulamentação do setor elétrico. Desde 1995, o país iniciou o mercado livre de energia com a privatização de ativos e concessão de serviços. Ele explica que foi criado o “consumidor livre”, que é a pessoa jurídica com demanda igual ou superior a 3 mil kW, que equivale a uma fatura de R$ 500 mil por mês. Este consumidor, desde então, pode migrar para o mercado livre. Mas, a partir de 2006, o governo autorizou a contratação de energia no mercado livre para o consumidor “especial”, que tem o direito de adquirir energia incentivada, proveniente de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) ou de fontes incentivadas especiais (eólica, biomassa ou solar).

“Para concretizar tais projetos, o governo brasileiro permite a aplicação do desconto na tarifa de transporte da energia. Embora ainda muito jovem se comparado com os países mais ricos, como os Estados Unidos, Canadá, Austrália e a Comunidade Econômica Europeia, o mercado brasileiro de energia livre já responde por 27,5% do consumo nacional”, destaca Azevedo. Ele aponta que para o consumidor, o custo no ambiente livre oferece um valor por megawatt cerca de 20% menor.

Mato Grosso, na pesquisa que aponta o melhor custo/benefício da contratação do serviço comparado ao custo do mercado cativo, ocupa a 2ª posição com a nota 0,596, no índice que é calculado considerando o intervalo de 0,000 (para a menor atratividade) e 1,000 para a maior atratividade. A nota do Estado está acima da média nacional, que fechou em 0,494. Os dados demonstram o potencial existente no mercado livre para o investimento em fontes limpas de energia elétrica em várias regiões do país.

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