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GLAUCO DINIZ DUARTE  Leilão inclui gás do pré-sal e retoma presença de eólicas

O fim de ano repleto de leilões de energia gerou ontem mais um resultado positivo para o setor, com o fortalecimento da fonte eólica e a entrada de gás natural extraído do pré-sal na geração das termelétricas.

Dos 2,93 gigawatts (GW) médios contratados no leilão A-6, 1,97 GW foram de termelétricas alimentadas a gás natural, em dois projetos específicos localizados no Estado do Rio de Janeiro, Vale Azul II e GNA Porto de Açu III.

Com início de suprimento previsto para 2023, Vale Azul, que tem a Shell como um dos acionistas, deve utilizar o gás do pré-sal desde o começo das operações, o que empolgou o governo.

“Isso é muito bacana dentro da estratégia de suprimento de gás local e sem riscos de importação para o país”, disse Luiz Barroso, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), em conversa com o Valor.

Além de conseguir utilizar uma fonte nova de gás na operação, Barroso destacou o custo variável unitário (CVU) de R$ 85 por megawatt-hora (MWh) em Vale Azul, o que permitiria a inclusão da usina na base geração de energia elétrica. O projeto tem projeção de investimento de R$ 1,22 bilhão e garantia física de 420,9 MW médios.

Já a operação da termelétrica do Porto de Açu faz parte de um projeto conduzido pela Prumo Logística. A Gás Natural Açu (GNA) foi desenvolvida a partir de parcerias com Siemens e BP, depois de a Prumo adquirir os projetos do grupo Bolognesi.

A usina foi a maior vencedora individual em garantia física, com 1,55 GW médio – mais da metade do total contratado -, e investimentos previstos de R$ 3,4 bilhões. O CVU é de R$ 167/MWh.

“O que vemos são os investidores internacionais olhando para térmicas a gás natural de forma positiva, porque é visto como uma fonte mais limpa. E com a entrada de estrangeiros também na distribuição de gás, que passa a ser de novo um setor quente”, afirma Marcos Ganut, da consultoria Alvarez & Marsal.

Outra fonte vitoriosa foi a energia eólica, que registrou o maior deságio em relação ao preço teto estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O desconto foi de 64,3%, com as contratações registrando um preço médio de R$ 98,62/MWh.

Foram 49 projetos eólicos contratados, com garantia física de 773,6 MW médios e potência de 1.386,6 MW. O investimento projetado é de R$ 8 bilhões.

Em comunicado, a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica) lembrou que as negociações dos leilões A-4 e A-6 realizadas essa semana representam uma retomada do setor, que ficou dois anos sem contratações, e que é superior ao total viabilizado nos três leilões realizados em 2015.

A maior contratada foi a italiana Enel Green Power, com 21 empreendimentos divididos em três projetos, sendo um parque novo no Piauí, com potência de 510 MW, outro na Bahia (78 MW), além da extensão de 30 MW do parque eólico Delfina, também em território baiano.

Além da Enel, outros nomes importantes do setor foram contemplados no leilão, como Neoenergia, EDP Renováveis e Ômega.

Ganut lembra que o preço baixo também é resultado de uma significativa oferta de equipamento para geração. “O tamanho da matriz eólica cresceu nos últimos anos e trouxe fornecedores para o Brasil, o que levou à oportunidade de melhores preços”.

Incluindo as fontes hídricas e térmicas de biomassa às contratações eólicas e à gás natural, o preço médio ficou em R$ 189,45/MWh. Apenas as termelétricas à carvão ficaram de fora do leilão.

Para o presidente da EPE, os valores praticados no leilão A-6 de energia aproximam o Brasil do nível dos preços praticados no exterior, de cerca de US$ 40/MWh.

Segundo Reive dos Santos, diretor da Aneel, os resultados dos leilões de geração ontem e segunda e de transmissão na sexta-feira refletem as políticas e o planejamento adotados para o setor elétrico. “Estamos acompanhando com os agentes as questões regulatórias e conseguimos chegar num ponto ótimo no sentido de riscos e de rendimento”, afirmou.

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