De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, a sucessão, também chamado de direito hereditário, apresenta-se como o conjunto de princípios e regras jurídicas atinentes à passagem da titularidade do patrimônio de alguém que falece a seus sucessores.

Assim, por meio da sucessão transfere-se o poder e o patrimônio entre a geração que atualmente exerce o controle da empresa e a que virá a dirigir.
A sucessão pode ocorrer de forma gradativa e planejada, de modo que o planejamento sucessório encaminhado desde cedo, principalmente nas empresas familiares, assegura uma gestão empresarial e patrimonial.

No entanto, destaca Glauco, para se realizar uma sucessão gradativa é necessário um planejamento e uma estratégia, para que as próximas gerações possam conduzir a empresa de forma harmoniosa e segura, evitando desentendimento entre os sucessores ou até mesmo dilapidação do patrimônio.

A rivalidade entre os sucessores é um dos principais aspectos ameaçadores das empresas.

Segundo Glauco, a disputa hierárquica pode ser muito prejudicial à empresa, pois pode gerar a quebra do vínculo familiar, de modo que a ambição e os interesses pessoais dos herdeiros poderão sobressair aos interesses da empresa.

Para Glauco o planejamento sucessório é muito importante para os agricultores e pecuaristas, uma vez que o agronegócio não deixa de ser, de certa forma, uma empresa lucrativa. Assim, caso não seja realizada a estratégia sucessória, poderá também levar à má gestão da agropecuária às gerações seguintes e, consequentemente à queda do patrimônio.

A sucessão em vida pode ser realizada através de mecanismos e ferramentas relacionadas ao direito societário, tributário e ao direito de família e sucessões.

Como exemplo mecanismos para o planejamento sucessório tem-se a abertura de empresas (holdings), acordo de cotistas, elaboração de pactos pré-nupciais, testamentos, doações entre outros.

Assim, o planejamento sucessório é extremamente importante tanto para a continuidade do grupo familiar como também do vínculo entre os sucessores, de modo a assegurar a gestão empresarial e patrimonial das gerações posteriores.