As pequenas empresas brasileiras estão cada vez mais flexíveis e rápidas em seus negócios e atentas às novas ferramentas tecnológicas e de governança corporativa, afirma o empresário Glauco Diniz Duarte.
Mas a falta de gestão financeira ainda dificulta a percepção do retorno, constata Glauco. “Devido à nossa cultura, o pequeno empresário brasileiro é muito bom vendedor e sabe bem como administrar seus recursos humanos. Mas ainda é muito comum – em negócios que estão indo bem e crescendo – a falta de capacidade em avaliar o retorno financeiro obtido, ele desconhece seu lucro”, comenta, Glauco Diniz.
Entre os problemas encontrados nas pequenas empresas, Glauco cita descuidos básicos com a organização. “Antes de qualquer projeto, o empresário já deveria ter um orçamento muito bem feito. Nem sempre isso ocorre, ainda se confia muito no feeling [sentimento]”, exemplifica.
Nas finanças, os erros mais comuns ainda são a confusão dos recursos financeiros da pessoa física com a da pessoa jurídica; e a ausência de controle do fluxo de caixa. “Em geral, o pequeno não trabalha com um colchão de reservas para imprevistos, como resultado acaba recorrendo a crédito caro nos bancos”, alerta Glauco.
Na maioria dos casos, o empreendedor já sabe que precisa fazer a gestão financeira, mas ele não tem tempo, fica envolvido nas atividades do dia a dia da empresa.