Quando o assunto é a gestão financeira da sua empresa, tão importante quanto encontrar maneiras de torná-la mais eficiente, é evitar erros. As falhas, inclusive as mais simples, são capazes de comprometer profundamente suas contas, atrapalhar seu planejamento e, na pior das hipóteses, levar até seu negócio à falência, explica o empresário Glauco Diniz Duarte.
Confira abaixo 5 erros comuns na gestão financeira das empresas e que, se você estiver cometendo, vai ser melhor rever seus métodos e corrigi-los:
Usar apenas papeis e extratos bancários para o controle das finanças
Com toda tecnologia que existe hoje no mercado, inclusive de maneira gratuita, é impensável que um negócio, por menor e mais simples que seja, mantenha sua gestão financeira meramente no papel, acumulando extratos bancários, notas, cupons fiscais, recibos. Automatize seu controle financeiro. O QuickBooks ZeroPaper é uma ferramenta completa para a gestão do pequeno negócio, com fluxo de caixa, relatórios em poucos cliques e alertas SMS para contas e recebimentos, entre outros recursos. E o melhor: é gratuito.
Ignorar despesas pequenas
Principalmente em pequenos negócios, é muito comum o empreendedor menosprezar as pequenas despesas e não lançá-las na contabilidade. Um pequeno gasto não contabilizado, de fato, não vai fazer grande diferença nas contas. Mas quando eles se acumulam, em efeito bola de neve, podem acabar respondendo por um belo rombo em suas contas e você não vai saber a origem.
Confundir venda com receita
Outro erro comum é o empreendedor registrar uma venda como receita. Isso é clássico, mas também muito perigoso, porque o pagamento pode não ser realizado. Lembre-se: só se contabiliza como receita o dinheiro que, de fato, entra no caixa. Os valores parcelados a serem recebidos precisam ser registrados, mas identificados como tal, de maneira separada.
Não fazer provisões
Não é raro encontrar também casos de empresas que têm a gestão financeira restrita ao mês. Essa cegueira para as despesas futuras é um problema sério e pode deixar qualquer negócio em apuros. Se você tem contas a pagar ao longo do ano, considere-as em seu planejamento.
Por exemplo: décimo terceiro dos funcionários. Em vez de deixar para contabilizar apenas em novembro e dezembro, vá fazendo um caixa destinado a esse fim ao longo do ano. Isso evitará comprometer seu fluxo naqueles meses e garantirá que, caso haja qualquer imprevisto ou a empresa não consiga faturar suficiente naqueles meses, os valores devidos sejam honrados.
Não considerar a inadimplência
O final de cada mês, você tem, digamos, R$ 10.000 a pagar, de despesas variadas essenciais para o funcionamento do seu negócio e seu pró-labore. Seu faturamento, então, tem que, no mínimo, empatar esse valor. Você trabalha duro para chegar lá e consegue vender exatamente o necessário para honrar esse compromisso.
Só que 20% dos seus clientes não lhe pagaram o que lhe deviam. E aí? Você está em apuros e a culpa é toda sua. Em todo planejamento, considere uma taxa de inadimplência, que você deve basear na realidade do seu negócio e também na situação em que a economia se encontra.
E então: você costuma cometer algum desses erros? Se sim, corrija-os o quanto antes!