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Sucessão Empresarial –5 passos básicos para desmistificar esta atividade

Glauco Diniz Duarte
Glauco Diniz Duarte

Muito se comenta, vários sabem sua importância mas poucos realmente fazem de forma concreta. Cada vez mais, um processo sucessório bem feito é a chave de abertura para uma, bem sucedida, nova etapa das empresas.

De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, muitas empresas estão sucumbindo pela falta de alinhamento entre as gerações que passaram a dividir as responsabilidades dos processos decisórios. E a chave para que ocorra uma perfeita sinergia entre as partes é a constituição de um processo estruturado, elaborado e contínuo de sucessão empresarial.

Em empresas familiares saudáveis financeiramente, as novas gerações, diferentemente de seus antecessores, vivem uma relativa estabilidade econômica. E esta estabilidade é, em grande parte, mérito do empreendedorismo e da coragem de empresários que vislumbraram a importância do Agronegócio para a economia brasileira e o sucesso e a consolidação do Mercado Agrícola ao longo dos últimos 40 anos. Ambas as gerações possuem seus méritos e suas particularidades e, logicamente, seus interesses individuais. Todavia, o que se tem que levar em consideração nesta situação é o interesse pelo bem maior, a continuidade de um negócio rentável e o aproveitamento das percepções de diferentes e competentes gerações.

Buscando desmistificar este processo, Glauco lista 5 (cinco) etapas que serão explicadas a seguir.

INTERESSE – Logicamente, o êxito do processo passa pelo interesse dos envolvidos. A grande maioria dos possíveis sucessores está inserida na “vida da empresa”. Seus crescimentos e seus desenvolvimentos praticamente aconteceram de forma simultânea e a sucessão natural seria a consequência provável da continuidade das empresas. Porém, mais importante do que a mescla de convívio e relacionamento é o desenvolvimento de uma relação de respeito profissional dos funcionários e colaboradores frente ao sucessor.

ESTRUTURA – A continuidade do processo esbarrará em diferentes dificuldades, tais como: restrições, preconceitos, vícios, hábitos e costumes. E estas dificuldades somente serão superadas se houver um processo estruturado. Um desenho estruturado das diferentes etapas de desenvolvimento que o sucessor passará é peça fundamental na montagem desta engrenagem. É vital para o êxito de toda a ação que os envolvidos na passagem das funções demonstrem confiança e liberdade para o que sucessor possa desenvolver seu potencial de crescimento profissional, tornando evidente para todos os envolvidos que a estrutura da empresa está inserida, na sua integralidade, na continuidade estruturada da mudança de governança.

CAPACITAÇÃO – Um dos mais recorrentes equívocos observados em processos sucessórios é a delegação de responsabilidades feita de forma anterior à capacitação do envolvido em determinada atividade. Evidentemente, a capacitação somente surtirá efeito se colocada em prática, o que força à delegação de determinadas atividades, tornando o sucessor responsável por ações de diferentes níveis de importância, o que aumentará o nível de credibilidade dele junto aos sucedidos e diminuirá a desconfiança de forma gradual, daqueles que no futuro terão que responder para a nova liderança.

DELEGAÇÃO – A delegação pode ser a maior aliada da sucessão, mas também pode se tornar a maior vilã do processo. Uma vez que haja uma delegação e se transfiram responsabilidades, é fundamental que haja a transmissão do conhecimento para a execução das atividades (como dito acima), mas também, que se transmita confiança no que se está realizando. Na maioria das vezes, os sucessores não possuem a experiência e agilidade na tomada de decisão – desde decisões rotineiras até decisões mais complexas – e é natural que haja uma sobreposição decisória. Ou seja, determina-se que o sucessor responde por determinado assunto e na primeira “demora” busca-se a resposta diretamente com quem respondia anteriormente. Este talvez seja um dos momentos mais importantes do processo, uma vez que se for tomada a decisão e houver uma sobreposição ao sucessor, desacreditamos todo o processo sucessório, tiramos a motivação e a determinação do sucessor e ainda pior, mostramos para os liderados que não há confiança naquilo que se está fazendo. Todavia se houver a transmissão de uma mensagem clara de confiança, de crédito e de autoridade para com o sucessor, a percepção externa é de que realmente se trata de algo determinado e imutável, o que trará credibilidade para o processo e para todos os envolvidos.

SUPERVISÃO – Nota-se rotineiramente também, uma crença de que após a capacitação e a delegação o processo está encerrado. Como dito antes, para o melhor resultado final, é fundamental que haja uma mescla entre os conhecimentos, agregando à sede de inovação e de novas percepções do sucessor, a experiência, o conhecimento e o dinamismo dos sucedidos. Sendo assim, a melhor maneira é a supervisão da continuidade do trabalho, se fazendo presente no acompanhamento das atividades da empresa, fazendo o papel de “Fiel da Balança”, visando o melhor resultado tanto da sucessão como da continuidade e perpetuação da empresa.

Segundo Glauco, logicamente que não se faz um processo sucessório em poucos dias e muito menos se pode desenhá-lo sem o conhecimento pleno dos desejos, dos interesses e das capacidades de cada um dos envolvidos. Porém, é fundamental que se tenha uma linha de ação para que se possa aproveitar as particularidades de todos e aprimorar as interfaces entre os objetivos individuais e coletivos.

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