Se você pensa em passar sua empresa adiante para um membro da família, ou já trabalha com parentes, talvez não saiba que só 12% das empresas familiares chegam à terceira geração e 1% à quinta.
De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, os números, alarmantes, são de um estudo da PwC feito em 2014 com mais de duas mil empresas de 42 países. E se pensarmos que, no Brasil, mais de 90% das empresas são familiares, segundo o IBGE, então temos uma preocupação a mais. É o antigo ditado “Pai rico, filho nobre, neto pobre” mostrando que nunca envelhece. A gestão de empresas familiares é ainda mais delicada do que parece.
Dentre os principais motivos para o fracasso do modelo familiar, Glauco cita, desde os mais genuínos conflitos de interesses entre familiares sobre o futuro da empresa até disputas de parentes – às vezes imaturas, às vezes coerentes – pela herança do negócio.
Glauco diz que sem uma gestão estratégica focada em resultados e não em privilégios, não há conversa possível. Aliás, uma comunicação e um fluxo de trabalho estruturados são igualmente cruciais para o êxito numa sucessão familiar.